quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A Gruta do 5.º Ano. Pinturas Rupestres - Uma viagem à origem da arte

Viajar no tempo é possível — basta imaginação, curiosidade e vontade de aprender. Foi assim que os nossos pequenos “Historiadores” partiram rumo à Pré-História, um tempo tão distante, tão diferente do mundo que conhecem…

Chegaram a uma época em que contar histórias não passava pela escrita, porque… simplesmente, ainda não havia escrita. As mensagens eram gravadas ou pintadas na pedra — a grande tela desse tempo.

Eram caçadores-recoletores, sim — mas também artistas. Grandes artistas, assim os consideramos, que deram identidade, vida e eternidade às paredes que hoje nos ensinam.

Para dar forma à sua arte, criavam as tintas com o que a natureza lhes oferecia. As tintas “nasciam” da terra: carvão, sangue, minerais…  misturadas com água ou gordura. E os pincéis? Talvez um ramo, um dedo, uma pena… ou apenas a vontade de deixar uma marca.

Com traços simples, mas carregados de significado, deram vida a cenas de caça, mãos abertas como marcas de identidade, veados em movimento…

Inspirados por esses primeiros artistas, os nossos alunos tornaram-se também criadores de memórias visuais. Imaginando-se como os caçadores-recoletores que um dia passaram por Foz Côa, também eles deixaram a sua marca — uma pincelada à eternidade, agora ecoando nas “paredes da gruta” (improvisada) da Escola Básica de Silvares S. Martinho.

Porque reconstruir a História é mais do que recordar:

é garantir que o passado continue a ensinar o presente — e que o futuro se pinte com as cores da memória.

Grupo de HGP, 2.º Ciclo


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