Breve excerto
do Editorial:
"Escrevo este editorial no fim do mês de maio de 2020. As escolas encerraram em Portugal a 12 de março (faz agora dois meses e meio) e estamos agora em tempo de começar a pensar quando e como vamos retomar alguma vida semelhante à que tínhamos antes desta pandemia.No século XVI, Luís de Camões – um nome enorme da nossa literatura –escreveu um famoso soneto sobre a “mudança”, o famoso “mudam-se os tempos,mudam-se as vontades”. Muitas vezes esquecemos o fim do soneto quediz: E afora este mudar-se cada dia, / Outra mudança faz de morespanto, / Que não se muda já como soía. Luís de Camões intuiu que amudança não é só uma alteração, mas implica também novas formas de mudar.Penso que é com isto que nos confrontamos hoje: com mudanças ecom novas formas de mudar. (...)"
"Escrevo este editorial no fim do mês de maio de 2020. As escolas encerraram em Portugal a 12 de março (faz agora dois meses e meio) e estamos agora em tempo de começar a pensar quando e como vamos retomar alguma vida semelhante à que tínhamos antes desta pandemia.No século XVI, Luís de Camões – um nome enorme da nossa literatura –escreveu um famoso soneto sobre a “mudança”, o famoso “mudam-se os tempos,mudam-se as vontades”. Muitas vezes esquecemos o fim do soneto quediz: E afora este mudar-se cada dia, / Outra mudança faz de morespanto, / Que não se muda já como soía. Luís de Camões intuiu que amudança não é só uma alteração, mas implica também novas formas de mudar.Penso que é com isto que nos confrontamos hoje: com mudanças ecom novas formas de mudar. (...)"
(David Rodrigues - Presidente da Pró-inclusão e Diretor da Revista)
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