Na Europa, a rosa dos ventos
apareceu inicialmente nas cartas e mapas a partir do século XIV, nomeadamente
nos portulanos (cartas de navegação), quando as técnicas de navegação eram
muito precárias.
A sua configuração, semelhante às
pétalas da rosa, pretendia ilustrar a direção dos ventos vindos do Mar
Mediterrânio que constituíam importantes fatores na navegação.
Os nomes, à época, eram geralmente
iguais aos dos países mediterrânicos por onde passavam, como Tramontana (N), Greco
(NE), Levante (E), Siroco (SE), Ostro (S), Libeccio (SO), ponente (O) e Maestro
(NO). Nas cartas portulanos pode ver-se as iniciais destes ventos na ponta das “pétalas”
como T, G, L, S, O, L, P, e M. *
Nas primeiras cartas, o Norte era
marcado por uma ponta de seta acima da letra T (de Tramontana), tendo evoluído
para uma flor-de-lis. O L (de Levante) foi substituído por uma cruz, indicando
a direção de Jerusalém do ponto de vista do Mar Mediterrâneo.
A rosa dos ventos é atualmente utilizada
como símbolo de instituições (OTAN, CIA, algumas linhas produtos IMB, UNED) e
fonte de inspiração na cultura popular (jogo
RunScape e Beyond Zork, Capitão Marvel, música Compass Rose).
Os nossos alunos de sétimo ano foram
desafiados a inspirarem-se neste símbolo e, sob o mote da reutilização de
materiais, criaram as suas próprias rosas dos ventos, que podes conhecer na
exposição patente no átrio da escola.
Docentes de Geografia
Rosa dos ventos com nomes e códigos de cores tradicionais
Fonte: https://stringfixer.com/pt/Compass_rose
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