quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Rosa dos Ventos

Na Europa, a rosa dos ventos apareceu inicialmente nas cartas e mapas a partir do século XIV, nomeadamente nos portulanos (cartas de navegação), quando as técnicas de navegação eram muito precárias.

A sua configuração, semelhante às pétalas da rosa, pretendia ilustrar a direção dos ventos vindos do Mar Mediterrânio que constituíam importantes fatores na navegação.

Os nomes, à época, eram geralmente iguais aos dos países mediterrânicos por onde passavam, como Tramontana (N), Greco (NE), Levante (E), Siroco (SE), Ostro (S), Libeccio (SO), ponente (O) e Maestro (NO). Nas cartas portulanos pode ver-se as iniciais destes ventos na ponta das “pétalas” como T, G, L, S, O, L, P, e M. *

Nas primeiras cartas, o Norte era marcado por uma ponta de seta acima da letra T (de Tramontana), tendo evoluído para uma flor-de-lis. O L (de Levante) foi substituído por uma cruz, indicando a direção de Jerusalém do ponto de vista do Mar Mediterrâneo.

A rosa dos ventos é atualmente utilizada como símbolo de instituições (OTAN, CIA, algumas linhas produtos IMB, UNED) e fonte de inspiração na cultura popular (jogo RunScape e Beyond Zork, Capitão Marvel, música Compass Rose).

Os nossos alunos de sétimo ano foram desafiados a inspirarem-se neste símbolo e, sob o mote da reutilização de materiais, criaram as suas próprias rosas dos ventos, que podes conhecer na exposição patente no átrio da escola. 

                                                                                                                                                                                Docentes de Geografia

              Rosa dos ventos com nomes e códigos de cores tradicionais Fonte: https://stringfixer.com/pt/Compass_rose


Trabalhos elaborados pelos alunos do 7.º A-S e B-S



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